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Coração de Ferro

  • Foto do escritor: Eduardo De Oliveira
    Eduardo De Oliveira
  • 23 de set. de 2022
  • 1 min de leitura

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Só eu sei o quanto foi torturante, dia após dia,

Tentado buscar uma verdade que não gostaria de saber.

Quantas foram as noites que não dormi,

E as que dormi, era acordado por ter pesadelos.

Crises de ansiedade, angustia, raiva, choro...

E nada do que eu dissesse, fizesse ou demonstrasse, mudaria o rumo da história.


E ainda hoje dói como um tiro a queima roupa no peito,

O nó na garganta e ter que sentir o seu cheiro transitando pela casa desmontada.

Em saber que o banho demorado e a roupa bonita,

Já não são mais para endereçados para os meus braços.

Recusa, repulsa, palavrões...

Eu aceito fácil, mas não diga para mim que sente pena,

Ou preocupação, ou qualquer sentimento que me sinta ainda mais baixo do que já estou.

Não agora!


A tortura eu ainda aguento, mas a verdadeira dor, essa ninguém verá.

Pois quanto estiver só dentro de minha armadura destroçada

Que será o momento onde eu travarei ainda mais batalhas

Rodeados por fantasmas sedentos por minha sanidade.

Lutarei, sangrarei e quem sabe retornarei.

O coração que mais sangra, é aquele que finge ser de ferro.

 
 
 

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