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Foto do escritorEduardo De Oliveira

Fechando Ciclos em Brumadinho



E mais uma vez Brumadinho volta a minha vida, mas não como uma tragédia do passado, e sim como um “norte” em minha vida. Por mais que eu more a 500 quilômetros de lá, alguma conexão ficou gravada desde a minha primeira e última vem nessa cidade.

Estive em Brumadinho em 2019, 1 mês depois da tragédia do rompimento da barragem quem matou 270 e devastou toda a cidade. Na qual fui de moto levando doações para a ONG do Maestro Júlio, que me recebeu com todo o seu jeito mineiro junto da sua esposa. Em 2019 eu estava perdido, procura uma luz no fim do túnel, e essa luz eu encontrei olhando as estrelas, sentado à beira da estrada enquanto fumava um cigarro. Voltei decido a finalizar meu ciclo, porem tempos depois esse retornou em minha vida. Onde ficamos juntos por mais alguns anos até novamente repetir um antigo ciclo, o ciclo da separação.

Meses se passaram após essa separação, ela com outro e eu trabalhando na minha melhor versão. E a cada mês que foi passando, fui tratando também o sentimento que tinha por ela, até chagar ao ponto em que cheguei ao dia de hoje. O ponto de novamente para mim, fechar as portas de vez para qualquer que seja uma possibilidade de volta. E dentro dessa energia, passei a me sentir mais leve e mais tranquilo, mas ainda sim algo dentro de mim diz para dizer para eu mesmo que acabou.

E onde entra Brumadinho nessa história? Durante essa semana em um trabalho noturno que tenho aos finais de semana, eu estava sentado, bem relaxado e ouvindo música. E então comecei a sentir o arrepio e o sentimento de nostalgia. Essa sensação eu senti a minha vida inteira, mas agora devido a minha espiritualidade e aflorando a cada dia a minha mediunidade, hoje tenho a coragem de me aprofundar e mergulhar nessa sensação. Isso é chamado de projeção astral, porém como também é algo que estou aprendendo a lhe dar, consigo apenas ver uma imagem, ou uma sensação bem especifica. E dentro dessa projeção, eu voltei aquela noite em que estava sentado à beira da rodovia, olhando as estrelas e fumando um cigarro.

Logo me perguntei do porquê de ter voltado logo nesse dia, e então comecei a garimpar nas minhas lembranças o que de fato ocorreu naquele dia. Então lembrei que foi o momento que eu decidi virar a chave de vez e encerrar aquele ciclo lá no passado. Então me perguntei: - Será que é essa a resposta? Devo mesmo fechar esse ciclo? Para mim já parecia uma confirmação da espiritualidade, porém a minha intuição ainda estava me sinalizando algo, e isso para mim que dizer que eu ainda não tinha resolvido aquela “charada”. Daí como em um filme, rebobinei todo aquele dia e fui lembrando dos acontecimentos passo a passo, até o momento em que cheguei na Ong e fui recebido pelo Júlio e sua esposa.

Um detalhe que eu havia percebido no dia, era que lá era um centro espírita, como já dizia no próprio nome da Ong, porém não tinha me atentado que era de Umbanda, e também não fiz questão ou não me atentei do Júlio além de ser maestro, era também Pai de Santo. Bingo!

Falei para eu mesmo: - A resposta vou encontrar no terreiro do Pai Julio!

E como em um passe de mágica, aquela minha intuição havia sumido, sinal de que eu tinha interpretado a mensagem com sucesso. E já no dia seguinte, entrei em contato com o Julio pelo Facebook, pois é o único canal que eu ainda tenho contato, e sei que ele não é muito ligado a redes e coisas do tipo, e que esse contato poderá demorar um pouco.

Eu preciso conversar com ele a respeito da situação em geral e sobre o que ele pode fazer por mim. Seja uma consulta particular, um baralho cigano, ou qualquer outra coisa que seja ligada a espiritualidade e que eu consiga uma resposta. Nesse meio tempo, já comecei a esquematizar um possível dia em abril para fazer essa visita a ele, já que é o mês do meu aniversário e tenho direito a um day off pela empresa. Chamei até um amigo para ir de carro comigo, porém a minha intuição bateu com relação a isso. E ela me diz para ir sozinho novamente e de moto, assim como foi da última vez. E assim será!

Talvez a estrada, o contato com a natureza e outra conversa com as estrelas sejam necessárias para novamente, afim é o mesmo ciclo, e porque não ser do mesmo jeito né? A espiritualidade sabe o que faz, e sempre vai nos direcionar para o correto. No meu primeiro texto sobre Brumadinho em 2019, no fim do texto eu mencionei que voltaria novamente até lá, e assim estarei fazendo.


A resposta eu já sei para falar a verdade, mas sinto que terei outras respostas para perguntas que ainda não foram feitas.

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